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Depoimentos

Enviado por marina em 07/08/2012 11:00:00 ( 103848 leituras )
Meu nome é José Gabriel Ferreira Filho, eu nasci em Santa Efigênia, mas me mudei para o Jardim Montanhês com quatro anos de idade. Nasci em janeiro de 1956 e me mudei em 1960 para o Jardim Montanhês. Eu morei em vários pontos da região. Morei primeiramente na Avenida Ivaí, que não fica propriamente no Montanhês, depois, na rua Belo Vale, na rua Alípio de Melo e na rua Alvorada, que foi onde eu passei mais tempo. Então eu fiquei no Montanhês de 1960 até 1982.A minha formação, boa parte da infância, adolescência e juventude foi no Montanhês. A minha formação política, musical e literária, foi n...
Enviado por marina em 06/08/2012 17:40:00 ( 1697 leituras )
Nasci em Uberaba, dia 17 de dezembro de 1923 e vim para o Montanhês quase que fugido, porque eu morava num barracão na beirada da avenida Amazonas, e o barracão era ao lado de um deposito de material velho e então começou a morrer gente lá aí eu pensei: “eu não vou ficar aqui não”. Mas era assim, um dia você acordava de madrugada porque ouvia um barulho, aí corria até a Avenida Amazonas, e tinha uma carreta virada de cabeça para baixo. Outro dia era um sapateiro que suicidou, outro dia um camarada que morreu, e eu pensei: “esse negócio está ficando perigoso”. Então a C...
Enviado por marina em 06/08/2012 15:00:00 ( 2157 leituras )
Meu nome é Odair Ribeiro Neves, filho de Isabel Ribeiro Neves e Raimundo Cândido Neves, nasci em 07 de novembro de 1957. Da infância eu lembro é de jogar pelada na rua, nos vários campos de futebol que tinham no bairro, de brincar na enxurrada, no córrego da Pedro II, de brincar de argila, que a gente tirava do córrego, e aquelas brincadeiras quando não tinha luz elétrica nas ruas, como nego fugido. O Jardim Montanhês era quase um interior, porque as pessoas sentavam na porta de casa para conversar, para contar causos, então isso é um negócio que a gente não esquece.A gente não nadava no córre...
Enviado por marina em 06/08/2012 10:50:00 ( 1532 leituras )
Sou Palmira Isolina Costa Malta e moro no Jardim Montanhês desde 1952. Eu e meu marido morávamos em Carmópolis (MG) e, mesmo antes de nos casarmos, a gente já tinha vontade de vir para Belo Horizonte. Ele trabalhava como pedreiro e eu trabalhava com serviço de roça. Depois que nos casamos, ele veio para cá sozinho, com intenção de entrar para a Polícia. A gente já tinha uma menina de nove meses e ele não aguentava ficar longe da gente. Com isso, ele resolveu levar a gente para Belo Horizonte também. Viemos e foi bom demais. Passamos 22 anos de casados, mas, para mim, foram 22 anos de namoro, ...
Enviado por marina em 06/08/2012 10:10:00 ( 1981 leituras )
Belo Horizonte já era capital, por mais pacata e acolhedora. Com muitas árvores, ainda era "Cidade Jardim", com um invejável clima de "Cidade-Saúde" e muito distante da violência e do moderno. Os bairros mais próximos tinham algum comércio e eram atendidos pelos "bondes" (sistema de transporte sobre trilhos movido a energia elétrica, diretamente conectada por linha aérea que fazia o mesmo trajeto sobre trilhos). Aos mais distantes (e, naquela época, cinco ou seis quilômetros eram uma eternidade), como ao nosso (hoje, "Jardim Montanhês"), que já fora chamado de "Celeste Império" e outros nomes...

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