Diário de campo - Marina Mesquita Camisasca

Data 09/12/2010 17:30:00 | Tóopico: Diário de Campo

Em outubro de 2010 fui para Brasília realizar pesquisa  iconográfica para o Museu Virtual Brasília. Conheci a cidade quando tinha 6 anos de idade e aquela era a primeira vez que aportava na capital da República desde então. Não tinha lembranças da cidade, apenas da piscina de ondas que existia no Parque da Cidade, que foi a atração que eu mais gostei nos meus tempos de menina. Agora a situação era outra, queria conhecer um pouco mais a cidade e também precisava realizar o meu trabalho. O primeiro local de pesquisa foi o Congresso Nacional. Meu Deus quanta dificuldade! Falei com milhares de pessoas e poucas me deram informações precisas. Por fim um funcionário me falou que eu tinha que fazer todos os pedidos pelo site e que eles me enviariam as imagens que localizassem. Que decepção! Esperava entrar no arquivo para ver o acervo de imagens, mas infelizmente não foi possível. No dia seguinte parti para a pesquisa no Arquivo Público do Distrito Federal, que apesar de estar em reforma na época consegui ser atendida. O lugar era precário, pois as instalações eram improvisadas devido à obra, não havia uma lanchonete onde eu pudesse almoçar e o acesso ao arquivo era muito ruim, longe de tudo, na Novacap. Mesmo com essas dificuldades, no aquivo do DF consegui ter acesso a várias imagens e escolher tudo aquilo que eu precisava, o dia foi muito produtivo, diferente do primeiro. Saí do arquivo esfomeada, sem almoço, mas tinha conseguido um material muito bacana.

Gostei muito de Brasília, tanto que depois dessa primeira viagem voltei lá outras duas vezes. A cidade tem muitas atrações culturais e locais interessantes para conhecer, como o Itamarati e o Catetinho. Para mim o maior problema foi a questão do transporte, pois estou acostumada a andar à pé em Belo Horizonte e em Brasília é impossível transitar pela cidade dessa maneira. Tudo é muito longe. Recomendo aos visitantes que levem protetor solar e chapéu, pois faz muito calor e o sol é escaldante.






Este artigo veio de Museu de Brasília
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